Moussa Faki Mahamat condenou, igualmente, o assassínio de Elvino Dias e Paulo Gambe, advogado do candidato presidencial Venâncio Mondlane e mandatário do PODEMOS, na passada sexta-feira, e apelou às autoridades de segurança moçambicana para que “efectuem a investigação necessária e conduzam os autores à justiça”, de acordo com um comunicado hoje divulgado pela instituição.O assassínio a tiros de Elvino Dias, advogado de Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário do Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), partido que apoia o candidato presidencial, foi condenado, logo no sábado e desde então, pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pelo Governo português, pela União Europeia e representações diplomáticas em Maputo dos Estados Unidos da América, Canadá, Noruega, Suíça e Reino Unido, entre outras, que exigiram a condenação do duplo homicídio pela justiça.O diplomata chadiano afirmou que continua a “acompanhar de perto” o rescaldo da realização das eleições gerais em Moçambique, realizadas no passado dia 09 de Outubro, e manifestou uma “profunda preocupação com os casos relatados de violência pós-eleitoral e, em particular, com os recentes assassínios”.Moussa Faki Mahamat apelou, finalmente, “à calma e à máxima contenção”, e instou “todos os partidos políticos e os seus apoiantes a permitirem o devido processo (eleitoral), no interesse supremo geral da estabilidade em Moçambique”.

Fonte : Folha de Maputo

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