Depois de tomar posse, Hamdok afirmou em conferência de imprensa que está feliz por estar no país e expressou o seu pesar pelos “mártires da revolução gloriosa de dezembro”, referindo-se aos protestos que começaram nesse mês e que levaram à queda de Omar al Bashir, que esteve no poder durante três décadas.”Liberdade, Paz e Justiça” era o mote da “maior revolução da história moderna” do Sudão e será “o marco do programa de transição”, disse o novo chefe do Governo no palácio presidencial de Cartum.Abdalla Hamdok, um economista com experiência em organizações internacionais, foi o escolhido pela coligação de partidos da oposição e movimentos de contestação – as Forças para a Declaração da Liberdade – para liderar o governo de transição.O Conselho Soberano, a instituição responsável pela governação do país na transição para o poder civil, será formado com base num acordo entre militares e civis para governar o Sudão após a queda do Presidente Omar al-Bashir, em 11 de abril.Os cinco candidatos das Forças para a Declaração da Liberdade foram nomeados na manhã de domingo, depois de o Conselho Militar ter apresentado, no sábado, quatro dos seus candidatos: o vice-presidente do Conselho Militar de Transição, o general Mohamed Hamdan Dagalo, também conhecido como “Hemedti”; o porta-voz de Shamsaldín Kabashi e o tenente-general Yaser al Ata, além do actual chefe do conselho, Abdelfatah al Burhan, que presidirá o Conselho Soberano nos primeiros 21 meses.

Fonte : Folha de Maputo

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