MAPUTO – Segundo escreve a AIM, em conexão com o caso estão detidos três cidadãos, que se dedicavam ao cultivo e comercialização da droga, numa área de dois hectares. Na mesma operação, a polícia encontrou na residência desses indivíduos três armas de fogo com as quais desencadeavam acções criminosas.
Para além de soruma, segundo a porta-voz da PRM em Manica, Elsídia Filipe, os indiciados tinham em sua posse três amas de fabrico caseiro.
“É um trabalho desencadeado pela PRM que culminou com a detenção destes indivíduos que produziam soruma para comercialização. Produziam numa área de dois hectares. Feitas investigações descobrimos que eles tinham armas de fogo”, explicou a fonte, falando, terça-feira, a jornalistas, em Chimoio, a capital provincial.
A porta-voz revelou que neste estão em curso investigações para apurar para que serviam as armas.
“Enquanto isso acontece, a PRM, com envolvimento de outras instituições, está destruir as machambas”, disse Elsidia Filipe, acreditando que o produto era vendido no Zimbabwe.
“Pela quantidade processada e a área, só nos leva pensar que a droga era vendida naquele país vizinho. Mas estamos a investigar para apurar para onde era levado o produto”, referiu.
Os distritos de Báruè e Guro são maiores produtores da soruma na província de Manica. A produção é feita em grande escala na zona limítrofe com o Zimbabwe.
Em ocasiões anteriores, a PRM desencadeou uma operação similar em Calombolombo, no distrito de Guro, onde destruiu extensas áreas de produção de Soruma. A actividade era desenvolvida por famílias que tinham essa cultura como principal fonte de renda, chegando mesmo a priorizar o cultivo da soruma em detrimento de produtos alimentares.
Para contornar a situação, as autoridades governamentais de Guro destruíram as machambas de soruma e distribuíram sementes para produção de alimentos.[CC]
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