De acordo com os dados da execução orçamental de Janeiro a Junho, 85,4 por cento da energia produzida no país, neste período, foi garantida por aproveitarmos hidroelétricos, e 83,2 apenas para Hidroelétrica de Cahora Bassa, neste caso com um total de 8 milhões 396 mil 380 MWh, 57,9 da meta para todo o ano.A produção de eletricidade em Cahora Bassa, província de Tete, voltou a bater recordes no primeiro semestre, mas a administração alertou anteriormente que em termos de disponibilidade hídrica, a barragem apresentava em 30 de Junho uma cota de 316,98 metros, correspondente 59,17 do armazenamento útil da albufeira.“Este nível de armazenamento, significativamente baixo para este período, é influenciado por fracas afluências causadas pelo fenómeno ‘El Niño’, que é caracterizado por um nível de precipitação abaixo do normal”, admitiu a empresa, alertando para eventuais condicionalismos nos próximos meses.A albufeira de Cahora Bassa é a quarta maior de África, com uma extensão máxima de 270 quilómetros em comprimento e 30 quilómetros entre margens, ocupando 2 mil 700 quilómetros quadrados e uma profundidade média de 26 metros.Já a produção térmica em Moçambique, no primeiro semestre, envolvendo oito centrais a diesel ou a gás, recuou globalmente 8,9 por cento face ao mesmo período de 2023, para 1 milhão 431 mil 364 MWh, com uma quota de 14,2 do total da energia produzida no país.A produção nos parques solares caiu 13,7 até final de Junho, para apenas 45 mil 17 MWh, e uma quota de 0,4 por cento do total, de acordo com os mesmos dados.

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