A produção global do sector pesqueiro, na província de Maputo, durante o primeiro trimestre do presente ano, foi de 3.853 toneladas, valorada em cerca de 283,5 mil meticais, o correspondente à uma realização da meta em 23 porcento e um crescimento de dois porcento em relação a igual período de 2018.

Um comunicado da Direcção Provincial do Mar, Águas Interiores e Pescas, recebido pela AIM, explica que, no âmbito da captura, a pesca artesanal continua a ser o maior contribuinte, sendo responsável por 34 porcento do total das capturas registadas, com destaque para espécies como peixe e caranguejo.

O volume de produtos pesqueiros certificados para exportação, de acordo com a fonte, atingiu, durante o período em apreço, o total de 839,7 toneladas, o correspondente à realização da meta em 13 porcento e um decréscimo de 46 porcento em relação a igual período anterior devido à veda da pescaria de caranguejo.

“Os países que mais importaram foram a China, Portugal e Coreia do Sul, sendo espécies de pesca destacadas a gamba, caranguejo e lagosta”, aponta o comunicado.

A fonte explica ainda que houve um desempenho no controlo de pescado importado, tendo sido certificadas 13.684,4 toneladas de diversos produtos pesqueiros para importação, o correspondente a uma taxa de realização de 22 porcento e um crescimento de 19 porcento em relação a igual período do ano anterior.

“Das importações, destaque vai para o carapau e conservas no total de 13.232,8 e 167,7 toneladas, respectivamente”, informa a fonte.

Quanto ao licenciamento da pesca, de acordo com o documento, foram emitidas e renovadas licenças nas diversas pescarias, sendo 32 na semi-industrial, 235 na artesanal, 306 na recreativa e desportiva, perfazendo no total 573, representando 12 porcento de realização comparado a igual período do ano anterior.

Durante o período em análise, foram assistidos 49 piscicultores individuais e colectivos, disponibilizados 24.500 alevinos, para povoar nove tanques na província e cidade de Maputo.

    Fonte:Jornal Notícias

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