Dois reclusos tentaram escapar das celas da quarta esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), através de um buraco aberto no chão, no passado fim-de-semana, no município da Matola, província de Maputo.

Um dos prisioneiros disse a jornalistas que a ideia de abrir o referido buraco partiu de outros reclusos que alegaram que, por serem antigos no local, dominavam os cantos da cela e tinha um plano de fuga.

Sem supostamente revelar detalhes sobre o aludido esquema de evasão, os colegas da cela mandaram os novatos efectuarem escavações no pavimento, enquanto eles controlavam os movimentos dos agentes da lei e ordem.

Aliás, segundo o indiciado, os mentores do fracassado plano de fuga também ajudaram escavar como forma de apressar a saída de todos deles. Os indiciados cavavam dia e noite.

Para evitar uma nova tentava de fuga, a corporação viu-se obrigada a transferir os dois reclusos para uma outra esquadra.

O fracassado plano parecia uma imitação do “Prison Break” – uma série de televisão norte-americana na qual, nos primeiros episódios, Michael Scofield, um engenheiro civil, deixa-se privar de liberdade com o intuito de resgatar o irmão de uma prisão [Fox River], onde ninguém antes tinha conseguido fugir.

Ainda na Matola, outros quatro supostos ladrões encontram-se a ver o sol aos quadradinhos em duas esquadras daquele ponto do país. Na sua posse, a Polícia recuperou diversos bens.

Recorde-se que, em 2008, Aníbal dos Santos Júnior, conhecido por Anibalzinho nos meandros do crime e considerado líder do grupo que assassinou o jornalista Carlos Cardoso, em Novembro de 2000, fugiu da prisão por três vezes.

Para além dele, escaparam, igualmente, das celas do Comando-geral da PRM, em Maputo, outros dois reclusos, nomeadamente, Todinho, indiciado de morte do director da Cadeia de Máxima Segurança, vulgo “B.O”, e Samito, acusado de prática de vários homicídios, dos quais o assassínio de quatro agentes da Polícia e de um cidadão de origem paquistanesa.



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