A instituição garante, no entanto, que Gelson Emanuel Quintas, mais conhecido por “Man Gena” e sua família não serão extraditados para Angola e se encontram, neste momento, num local seguro.É a primeira vez que as autoridades moçambicanas falam à imprensa sobre o caso dos cidadãos angolanos retidos em Moçambique, alegadamente por sofrerem perseguições de um suposto sindicato de tráfico de drogas que envolve altas patentes da Polícia angolana.O director-geral do Serviço Nacional de Migração, Fulgêncio Seda confirmou, sexta- feira, ter os cidadãos sob custódia da instituição que dirige.“Os quatro cidadãos angolanos, entre os quais dois menores, uma mãe gestante, estão no território moçambicano, sob custódia da Migração. Estão em segurança. Estamos a prestar todo o tipo de apoio, sobretudo a alimentação”, disse Seda, citado hoje pelo “O País”.Segundo o gestor, a Migração fez o primeiro trabalho de auscultação depois de ter recebido os quatro cidadãos do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique.“Do trabalho de auscultação, constatámos que eles entraram através da Fronteira do Ressano Garcia [com a África do Sul], no mês de Fevereiro – não conseguiram dizer exactamente o dia – e não trazem nenhum documento de identificação. Por esta via, sob ponto de vista da legislação migratória, sobretudo o regime geral do cidadão estrangeiro em Moçambique, estão numa situação de infracção, por terem entrado de forma ilícita e por permanecerem no território nacional de forma ilegal”, explicou Seda.Segundo o SENAMI, ‘Man Gena’ e sua família, apesar da permanência ilegal no país, não serão extraditados para Angola, em respeito, entre outros, a instrumentos legais sobre cidadão imigrante, a que Moçambique é signatário.

Fonte: Folha de Maputo

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