A RENAMO assinalou ontem três anos após a morte do seu presidente Afonso Marceta Macacho Dhlakama, destacando o seu papel no diálogo político e descentralização do poder.
“Era defensor de uma governação descentralizada nas províncias”, destacou Arlindo Bila, delegado da Renamo na cidade de Maputo, durante a cerimónia de evocação realizada na capital.
Algumas dezenas de militantes reuniram-se numa cerimónia sob o lema “Recordando Afonso Dhlakama 1953-2018”.
“Estamos celebrando a data lembrando os grandes feitos de um homem que abdicou de tudo de bom para servir ao povo moçambicano”, frisou Arlindo Bila, destacando a abertura do líder para o diálogo com o Governo.
Dhlakama “abriu caminhos para vários momentos de diálogo com o Governo, razão pela qual hoje estamos a falar da implementação do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR)” do braço armado do partido, referiu o delegado.
Afonso Dhlakama morreu a 03 de Maio de 2018, aos 65 anos, devido a complicações de saúde, no seu refúgio na Serra da Gorongosa, em Sofala, após dirigir a Renamo durante 38 anos.
Fonte:Jornal Notícias