Aindústria extractiva está a ser determinante para as reservas internacionais do país, a medir pelos dados apresentados esta semana, em Maputo, por Ana Comoana, porta-voz da 4ª sessão do Conselho de Ministros.
Segundo ela, a indústria extractiva foi a que mais contribui para as reservas internacionais em 32.4 por cento, seguida de pescas com 10.3 pontos percentuais. Os sectores de educação, saúde e transporte cooperaram em 6.4, 5.6, 5.2 e 4.2 por cento, respectivamente.
Com a contribuição destes sectores e os demais foi possível obter reservas internacionais líquidas para cobrir 7.3 meses de importações de bens e serviços não factoriais.
“Relativamente ao balanço do Plano Económico e Social de 2017, houve um desempenho satisfatório no quadro da implementação do programa quinquenal do Governo para o período de 2015/2019, sendo que os principais indicadores macroeconómicos apontam para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) anual em cerca de 3.7 dos 5.5 por cento que haviam sido programados”, disse Comoana.
O balanço indica ainda a desaceleração da inflação cuja média situou-se em 15.11 por cento dos 15.5 por cento previstos contra os 19,5 por cento de 2016. Aponta ainda o aumento do volume de exportações em 1.9 por cento e a redução do volume de importações em 22.8 pontos percentuais.
No que diz respeito ao relatório de execução do Orçamento Geral do Estado de 2017, a porta-voz referiu-se ao aumento da capacidade de arrecadação das receitas do Estado que permitiram um volume de receitas de 213.780 milhões de meticais o que corresponde a uma realização do plano em 114.7 por cento da previsão anual.
Esta cifra, segundo Ana Comoana, inclui 20.9 mil milhões de meticais de mais-valias provenientes da transferência de 25 porcento da participação da área 4 da Bacia do Rovuma pela ENI para Ex Mobil African Development.
“As despesas fixaram-se em 242.285,3 milhões de meticais o que corresponde a uma execução do orçamento em 89 por cento. O défice orçamental fixou-se em 22.7 por cento contra os 31 inicialmente previstos”, referiu Ana Comoana.
Fonte:Jornal Notícias