RETOMOU esta tarde a sessão de audição da ré Ângela Buque Leão, no julgamento que decorre no Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, instalado no recinto do Estabelecimento Penitenciário de Máxima Segurança, vulgo BO, na Machava.

Neste momento, Sheila Marrengula, magistrada do Ministério Público, está a formular questões sobre os contornos do caso das dívidas não declaradas, depois seguirão perguntas da defesa.

Ângela Leão, de 43 anos de idade, é a décima pessoa a ser ouvida na produção de provas e é acusada pelo Ministério Público de prática dos crimes de falsificação de documentos, abuso de confiança, associação para delinquir e branqueamento de capitais.

É apontada no laudo acusatório como tendo beneficiado de nove milhões de dólares norte-americanos em subornos pagos pela Privinvest, de Jean Boustani, através da conta da empresa M Moçambique Limitada do co-réu Fabião Mabunda, seu amigo e parceiro em actividades empresariais.

Na primeira parte desta sessão, Angela Leão confirmou ao tribunal ter instruído ao co-réu Fabiao Salvador Mabunda a transferir valor para o pagamento de imóveis e a favor de sua irmã Mbanda Hennungs.

No interrogatório, ocorrido na segunda e terça-feira, Fabião Mabunda confirmou ter recebido 387.7 milhões de meticais destinados à família Leão e que, por ordens de Ângela Leão, procedeu ao levantamento, pagamento e transferência de valores para diversas entidades.

Fonte:Jornal Notícias

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