O jornalista, jurista e comentador Ericino de Salema foi sequestrado no início da tarde ddo dia 27 de Março defronte do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) por desconhecidos que o amarraram e violentaram antes de o abandonarem nos arredores do distrito de Marracuene, na cidade de Maputo. Foi o 12º atentado com motivações aparentemente políticas em Moçambique, que tiveram início em Março de 2015 com o assassinato, até hoje não esclarecido, do constitucionalista Gilles Cistac.

Salema tinha acabado almoçar num restaurante que funciona nas instalações do SNJ, na avenida 24 de Julho esquina com à avenida Orlando Magumbwe, próximo aos Ministérios da Educação e do Turismo, quando foi abordado, cerca das 13h30, por dois indivíduos que o encurralaram no momento em que abriu a bagageira da viatura que o iria transportar, e era conduzida por um motorista, e anunciaram o sequestro.

Testemunhas contaram ao @Verdade que o jovem jornalista foi obrigado por dois cidadãos não identificados a entrar numa viatura ligeira de marca Toyota com vidros fumados e sem chapa de matrícula, que tinha chegado às imediações do local várias horas mais cedo, e deixou o local em direcção a avenida Orlando Magumbwe.

Cerca de uma hora após o motorista denunciar o crime as autoridades policiais e ser ouvido na esquadra situada na Julius Nyerere a esposa do jornalista, que entretanto acorrera ao local, foi informada telefonicamente que Ericino de Salema havia sido abandonado num sector da estrada Circular de Maputo, próximo do distrito de Marracuene.

@Verdade

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