Rogério Manjate e Luís Carlos Patraquim finalistas do Prémio Glória de Sant’Anna

Os livros de poesia Cicatriz encarnada, de Rogério Manjate, e o deus restante, de Luís Carlos Patraquim, são finalistas do Prémio Literário Glória de Sant’Anna 2018, cujo vencedor será anunciado no próximo dia 9 de Maio, em Portugal.  

Cicatriz encarnada e o deus restante, lançados ano passado, sob a chancela da Cavalo do Mar, fazem parte da Colecção “Filhos do Vento”, coordenada e dirigida pelo poeta Mbate Pedro.

Esta não é a primeira vez que um livro editado pela Cavalo do Mar está na “shortlist” do prémio. Na edição de 2017, o livro Fogo Preso, de Andes Chivange, foi também finalista.

O Prémio Literário Glória de Sant’Anna é atribuído ao autor do melhor livro de poesia publicado em Portugal e nos países de língua oficial portuguesa. Instituído em 2013, pelo Grupo de Acção Cultural de Válega, em homenagem à poetisa Glória de Sant’Anna, o prémio teve como seu primeiro vencedor o poeta Eduardo White, que é até ao momento, o único escritor moçambicano a vencer o prémio.

Rogério Manjate é escritor e profissional de teatro, actuando como actor, encenador e docente. Na sua incursão pelo cinema, escreveu e dirigiu a premiada curta-metragem de ficção I love you, e os documentários O meu marido está a negar e quitupo hoyê! Publicou três livros de contos: Amor Silvestre (2002), O coelho que fugiu da história (2010), Wazi (2011) e dois livros de poesia: Casa em Flor (2004) e Cicatriz Encarnada (2017).

Luis Carlos Patraquim é poeta, dramaturgo, guionista e jornalista. Nasceu em Maputo, em 1953. Integrou o grupo fundador da Agência de Informação de Moçambique (AIM). De 1977 a 1986 trabalhou no Instituto Nacional de Cinema de Moçambique (INC) e na Televisão Moçambicana, como autor de roteiros e de argumentos e como redator do jornal cinematográfico Kuxa Kanema. Patraquim tem uma vasta obra publicada, em prosa, poesia e teatro. Está traduzido em diversas línguas. No seu repertório, encontram-se os títulos: Monção, A inadiável viagem, Vinte e tal novas formulações e uma elegia carnívora, Mariscando luas, Lidemburgo blues, O osso côncavo e outros poemas, A Canção de Zefanías Sforza, O escuro anterior e O cão na margem.

 

Fonte:O País

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