A GRANDEZA do Presidente da República, Filipe Nyusi, transcende as fronteiras nacionais, o que valeu o reconhecimento pela Escola de Diplomacia e Relações Internacionais da Universidade da Suíça, ao atribuir ao estadista moçambicano o título de Doutor Honoris Causa.

O primeiro secretário da Frelimo, Roque Silva, que visita a província de Maputo desde quarta-feira, disse que a atribuição deste título traduz a consideração que a Suíça tem em relação à empreitada em que o povo moçambicano está envolvido na busca da paz e pela liderança de Filipe Nyusi.

A distinção surge pelo facto de o Presidente Nyusi ter se envolvido directamente no diálogo com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, o que resultou na cessação das hostilidades militares, há mais de um ano e o alcance dos entendimentos sobre a descentralização, matéria que vai ser objecto de discussão na VII Sessão da Assembleia da República que arrancou esta quarta-feira.

Silva disse na ocasião que a liderança de Filipe Nyusi e seu empenho na busca da paz efectiva e duradoura inspira a todos os amantes da tranquilidade e convivência pacífica, dentro e fora do país, servindo como exemplo para os moçambicanos se esforçarem e compreenderem a necessidade de libertar as mentes.

“Felicitamos o empenho e sacrifício do Presidente Filipe Nyusi por ter ultrapassado todas as barreiras e deslocar-se à Gorongosa, enfrentar todos os perigos para ir ter com o líder da Renamo lá nas matas em busca da paz que todos os moçambicanos precisam. Este sacrifício que o nosso Presidente consentiu transcende as fronteiras do nosso país e, por esta razão, foi reconhecido com o título de Doutor Honoris Causa na Suíça”, disse o secretário-geral da Frelimo, que aproveitou a ocasião para convidar a toda a população moçambicana a juntar-se a este esforço de busca da paz sob liderança do Chefe do Estado.

Disse ainda que a Frelimo não trabalha para satisfazer os seus membros, mas sim foi criada para proporcionar o bem-estar da população, alertando que este partido só pode fazer o melhor com a dedicação de todos e onde há mudanças das mentes em relação ao próximo.

Defendeu que a paz só terá sentido se todos aceitarmos que somos moçambicanos e é neste lugar de devemos viver em harmonia, sendo que para tal há que cultivar a tolerância, perdão e aceitação de opiniões diferentes.

“Precisamos de estar preparados para conviver com aqueles que ontem estiveram envolvidos nas mortes ou destruições. Temos que aceitar que são nossos irmãos e o lugar para eles viverem é neste país e devem contribuir para o seu desenvolvimento”, defendeu Roque Silva, convidando os moçambicanos a se envolverem na agricultura e outras formas de produção para combater a fome e a pobreza.

Ontem, segundo dia da visita, o secretário-geral da Frelimo escalou os distritos de Marracuene e Manhiça, onde manteve encontros com os órgãos do partido e, no último distrito, orientou uma reunião do secretariado, alargado a outros quadros, para além de ter reunido com os líderes comunitários e presidido uma lareira com a participação de diferentes segmentos.

Hoje, último dia, Roque Silva vai escalar Moamba e Boane, onde estão previstas reuniões com órgãos do partido e com a OJM no primeiro distrito, enquanto no segundo o dirigente tem agendado também encontro com a OMM.

Fonte:Jornal Notícias

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