O surto do vírus Marburg continua sem dar tréguas em África, com um registo de 11 mortes relatadas até ao momento. O ministério da Saúde ruandês confirmou, esta sexta-feira, o primeiro caso de surto naquele país.

O Marburg é um vírus raro da família Filoviridae, mesma da ebola, e com uma taxa de mortalidade de até 88%. O vírus é transmitido aos seres humanos por morcegos, que se alimentam de frutas e através do contacto com fluidos corporais  de pessoas infectadas.

As pessoas infectadas pelo vírus podem desenvolver sintomas como febre hemorrágica, dor de cabeça, dores musculares, vômitos e diarreia, que geralmente se desenvolvem dentro de sete dias após a infecção, de acordo com a OMS.

O ministério da saúde ruandês, em resposta à situação, está a intensificar o rastreio de contactos, a vigilância e os testes, e a exortar os cidadãos a manterem boas práticas de higiene, incluindo a lavagem frequente das mãos.

Segundo o Ministro da Saúde do Ruanda, Sabin Nsanzimana, uma das primeiras pessoas testadas foi de uma das universidades de Kigali. O paciente está, actualmente, numa unidade de cuidados intensivos e alguns profissionais de saúde já apresentam sintomas do vírus.

O Ministério da Saúde do Ruanda emitiu diretrizes que determinam que os pacientes não devem receber visitas durante os próximos 14 dias.

Refira-se que o vírus foi descoberto nas cidades de Marburg e Frankfurt, na Alemanha, em 1967. Desde então, há um número limitado de surtos em países como Angola, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul, Uganda e, mais recente caso no Ruanda.

Fonte:O País

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