A SADC exorta as autoridades moçambicanas a trabalharem de forma afincada, para o esclarecimento do crime que levou à morte Elvino Dias e Paulo Guambe, assassinados a tiros na madrugada de sábado. 

Em uma carta assinada pela Estadista Tanzaniana, Samia Suluhu, na qualidade de presidente do órgão, para defesa e cooperação em materiais de segurança,  o colectivo dos países da região Austral de África exigiu da Polícia da República de Moçambique (PRM) uma investigação apurada e esclarecimento do crime bárbaro contra Elvino Dias e Paulo Guambe, mortos a tiros na madrugada do último sábado.

“Na sequência do infeliz incidente da morte do Sr. Paulo Guambe, representante do partido político PODEMOS, e do Sr. Elvino Dias, advogado do partido, a 19 de outubro de 2024, a SADC apela às autoridades policiais da República de Moçambique para que tomem todas as medidas necessárias, para garantir a realização de uma investigação”, lê-se no documento.

Ademais, a SADC pede calma e contenção a população Moçambicana, para que as investigações ocorram sem sobressaltos.

“Apelamos também a todas as partes interessadas para que usem de contenção, enquanto as autoridades competentes efectuam as investigações”, apela a líder em nota pública também  partilhada em uma rede social da organização.

Face às manifestações registadas na segunda-feira em todo o país, o colectivo dos 16, entende que a população e os candidatos devem esperar o pronunciamento oficial dos órgãos eleitorais e evitar quaisquer desordem.

“A SADC observou que, de um modo geral, as eleições na República de Moçambique decorreram de forma pacífica. É este espírito que a SADC insta todos os intervenientes a manterem no período antes e depois do anúncio oficial dos resultados eleitorais. Como tal, apelamos a todos os intervenientes para que garantam que a paz e a estabilidade em Moçambique continuem a prevalecer”, adverte.

Não obstante a isto, a SADC caracteriza como pacíficas e ordeiras as sétimas eleições gerais realizadas no último dia 9 de Outubro.

 

Fonte:O País

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