Sector de transportes perde 7.5 biliões de meticais em três meses

As contas das empresas do ramo de transportes em Moçambique estão no vermelho. A pandemia do novo Coronavírus abrandou o volume de negócios deste sector de actividade económica desde que foi decretado o Estado de Emergência em Moçambique.

O sector registou perdas de cerca 7.5 biliões de meticais e um total de 1200 trabalhadores caiu no desemprego em três meses, devido aos efeitos da pandemia da COVID-19 na economia.

“Este sector constitui a âncora para a actividade económica, dada a sua transversalidade nas ligações entre os vários sectores. Foi severamente afectado pela COVID-19. A queda na procura doméstica e internacional que conduziu a redução nas importações e exportações está a afectar o ramo de transporte de carga”, segundo Farruque Assubuje, vice-presidente do Pelouro de Transportes da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA).

Paralelamente à pandemia do novo Coronavírus, o levantamento da CTA, tornado público esta quinta-feira em Maputo, aponta a insegurança no centro e norte do país, que está a abrandar o volume de negócios do ramo rodoviário interprovincial de passageiros e carga.

Com os condicionalismos na circulação de pessoas e bens, o vice-presidente do Pelouro de Transportes da Confederação da Confederação das Associações Económicas de Moçambique aponta para reestruturação dos contratos de trabalho.

“Existe uma tendência de não suspensão de contratos de trabalho por parte dos empregadores devido os problemas sociais que esta medida poderá causar, no entanto, se esta situação prevalecer as empresas poderão ver-se forçadas a reestruturar os contractos com os seus trabalhadores”, refere a nota dos homens de negócios.

Entretanto, e com vista a minimizar os prejuízos do sector, a CTA defende a introdução de subsídios e alívio em algumas obrigações.

As perdas são avultadas para os operadores dos transportes rodoviários, seguindo-se o transporte aéreo de passageiros e carga.

As perdas são avultadas para os operadores dos transportes rodoviários, seguindo-se o transporte aéreo de passageiros e carga.

 

Fonte:O País

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