SERNIC e PRM sem pistas dos autores da carbonização de quatro pessoas em Marracuene

Dois dias depois de terem sido carbonizadas quatro pessoas no interior de uma viatura na estrada circular de Maputo em Marracuene, a polícia assim como o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) continuam sem pistas dos supostos autores do crime bem como a identidade das alegadas vítimas.

A informação continua escassa. Mas segundo testemunhas oculares que chegaram a aquele ponto de Muntanhana no Distrito de Marracuene, na noite da última segunda-feira cinco viaturas incluindo o carro incendiado de marca “Nissan March”.

Conta-se ainda que na viatura incendiada tocava-se música em volume alto. Ouviram-se vozes e de repente viu-se fogo intenso e fumaça, relatam testemunhas que falaram sob condição de anonimato ao Jornal “O País”.

No interior do carro a arder de acordo com um vídeo amador que foi cedido ao Jornal estavam quatro pessoas que morreram carbonizadas.

“Nos pensávamos que fosse curto-circuito que incendiou o carro, quando aproximamos vimos que estavam lá quatro pessoas carbonizadas. As pessoas estavam amarradas. Veio a PRM controlou o sítio e depois veio a SERNIC que fez as investigações e removeu os corpos”, disse uma das testemunhas entrevistada pelo jornal “O País”.

Contactado pelo “O País” o Serviço Nacional de Investigação Criminal, na pessoa do seu porta-voz, Leonardo Simbine disse não dispor de informação ate ao momento, e o comando provincial da PRM em Maputo suspeita que tenha havido ajuste de contas entre supostas guengues. Juarce Martins chefe do departamento de relações públicas confirmou que estavam no carro quatro pessoas que morreram carbonizadas e que estavam amarradas. Martins disse ainda que até ao momento ainda não foram contactadas as autoridades policiais para se reclamar os corpos.

No troço da estrada circular onde ocorreu o crime não há iluminação e há pouca movimentação no período nocturno. Até as 12 horas desta quarta-feira o carro reduzido a cinzas estava a beira da estrada.

 

 

 

Fonte:O País

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