Rui Vitória não era, de todo, um homem feliz depois do empate do Benfica, esta quinta-feira, em Chaves. Os encarnados estiveram a vencer por duas vezes em Trás-os-Montes, com dois golos de Rafa, mas Ghazaryan, também com dois golos, acabou por empatar a partida já aos 90’+4.

“Se eu dissesse tudo o que me vai na alma em relação a este árbitro, tínhamos muito por onde pegar”, atirou Rui Vitória, que preferiu garantir a presença no banco frente ao FC Porto a criticar abertamente o árbitro.

O dono do apito esta noite, a quem Rui Vitória se refere, foi João Capela, juiz que acabou por decidir pelo início do jogo uma hora e cinco minutos depois do que estava previsto, isto porque a chuva torrencial que caiu esta noite sobre Chaves não deixou o campo em ótimo estado.

O treinador do Benfica pediu mesmo “respeito” ao árbitro. “Respeitem-nos. Somos profissionais e chefes de família”, defendeu Rui Vitória, visível e audivelmente transtornado com aquilo a que assistiu em campo.

Uma bela prenda para o Chaves

Na ótica de Daniel Ramos, treinador dos flavienses, foi a eficácia que valeu o jogo ao Chaves. O treinador dos flavienses quis destacar que a sua equipa esteve a perder por duas vezes e, ainda assim, conseguiu recuperar o jogo, fruto de uma segunda parte onde foram “mais eficazes”. A eficácia não foi, no entanto, o único fator que possibilitou a recuperação aos flavienses: a “alma”, diz Daniel Ramos, “encheu o campo”.

Daniel Ramos não quis despedir-se dos microfones sem frisar que a noite do 69.º aniversário não podia ter corrido melhor ao Desportivo de Chaves.

Fonte:TSF Desporto

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