“A maioria dos alunos enfrenta problemas de transporte. Em algumas aulas, temos apenas seis alunos”, disse Sandarenu Amarasiri, professor de um centro de Colombo, onde menos de 50% dos alunos compareceram ao primeiro dia de aulas presenciais.De acordo com o Ministério da Educação do Sri Lanka, esta situação não deverá prolongar-se.”Acreditamos que o fornecimento de combustível será otimizado em cerca de duas semanas”, disse o ministro da Educação, Susil Premajayantha.A falta de combustível obrigou o Governo, no final de junho, a limitar as reservas a veículos essenciais, uma medida que causou o encerramento de escolas e levou muitas pessoas a trabalhar a partir de casa.”Os meus filhos voltaram para a escola depois de terem ficado em casa cerca de um mês. Embora as escolas dessem aulas ‘online’, eles não tiveram muito sucesso”, disse Poornima Perera, mãe de dois filhos, que vive num subúrbio de Colombo.Por sua vez, os funcionários do Estado vão continuar a trabalhar em casa por pelo menos mais um mês, de acordo com uma nota emitida pela Secretaria do Serviço Civil do Sri Lanka.O Sri Lanka está a enfrentar a pior crise económica desde a sua independência do Império Britânico em 1948, causada em parte por dívidas pesadas, políticas governamentais e impacto de ataques e da pandemia de covid-19 no turismo.

Fonte : Folha de Maputo

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