As autoridades de saúde de Manica apelam à população a se distanciar do consumo de drogas porque traz consequências graves à saúde e à convivência social, e pede a denúncia de casos conhecidos às autoridades para que a sociedade viva livre da droga.
A cannabis sativa, vulgo soruma, é a droga ilícita mais consumida, seguida de heroína, mandrax e cocaína.
No primeiro semestre deste ano, pelo menos 183 pessoas toxicodependentes foram identificadas e encaminhadas às unidades sanitárias da província de Manica, a fim de receberem cuidados médicos e posterior reintegração nas respectivas famílias.
O número representa um decréscimo, quando comparado com o de igual período de 2017, em que foram notificados 274 tóxicodependentes.
Os dados foram revelados pelo chefe do departamento de profilaxia no Gabinete Provincial de Prevenção e Combate à Droga em Manica, José Augusto.
A fonte explicou que os tóxicodependentes são, na sua maioria, jovens com idades que variam entre 13 e 40 anos, com destaque para estudantes, que consomem drogas e outras substâncias tóxicas.
Segundo José Augusto, ainda este ano 14 pacientes foram desintoxicados e encaminhados às suas famílias, sendo uma do sexo feminino.
“Importante é cada um se distanciar desta prática porque prejudica a saúde e compromete o futuro da juventude, que é o futuro de Moçambique”.
Aquele responsável informou que os distritos de Guro, Macossa, Gondola, Báruè e Sussundenga são os que mais produzem a soruma e, logo, os mais afectados.
“Apesar da redução do número de casos, a preocupação continua maior porque grande parte dos tóxicodependentes são jovens em idade escolar. O consumo é feito nos recintos de alguns estabelecimentos de ensino”, referiu José Augusto.
A fonte acrescentou que a cidade de Chimoio figura como sendo um dos principais locais de venda de droga, por isso o gabinete e outras instituições têm promovido campanhas de sensibilização para combater o consumo de estupefacientes.
Fonte:Jornal Notícias