Em causa estão os crimes de guerra e contra a humanidade, durante os ataques de 7 de Outubro a Israel e a subsequente guerra em Gaza.Segundo o Notícias ao Minuto, além do líder do Hamas, Yahya Sinwar, duas outras figuras proeminentes do Hamas – Mohammed al-Masri, líder das Brigadas Al Qassem, e Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político – estão a ser alvo do mandado de detenção, acusados de “extermínio, assassinato, rapto, violação e agressão sexual durante sequestro”. De acordo com a fonte, o TPI cita os crimes de extermínio, homicídio, tomada de reféns, violação e outros atos de violência sexual, tratamento cruel, ultrajes à dignidade pessoal e outros atos desumanos, no contexto de cativeiro.”Os crimes contra a humanidade imputados fizeram parte de um ataque generalizado e sistemático contra a população civil de Israel pelo Hamas e outros grupos armados (…). Alguns desses crimes, em nossa opinião, continuam até hoje”, referiu.O TPI disse ter “motivos razoáveis para crer” que Sinwar, Al-Masri e Haniyeh “são criminalmente responsáveis pelo assassínio de centenas de civis israelitas” no ataque de 07 de outubro, e pela tomada de pelo menos 245 reféns.Durante “visitas pessoais aos reféns pouco depois do seu rapto, reconheceram a responsabilidade por esses crimes”, afirmou.Os investigadores consideraram que os crimes de que são suspeitos Sinwar, Al-Masri e Haniyeh “não poderiam ter sido cometidos sem as suas ações”, pelo que são acusados como coautores e como líderes.

Fonte : Folha de Maputo

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