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TPI rejeita libertação de Laurent Gbagbo

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O Tribunal Penal Internacional (TPI) voltou a rejeitar ontem o pedido de liberdade provisória do ex-presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, que está a ser julgado por “crimes contra a humanidade”, supostamente cometidos por ocasião da crise pós eleitoral de 2010, na Costa do Marfim.

Segundo o site oficial do TPI, o tribunal “rejeitou, por maioria, o pedido de liberdade provisória integral”.

Os advogados de defesa de Laurent Gbagbo evocaram “razões de saúde” para pedir uma liberdade provisória.

Sexta-feira, o tribunal declarou-se convencido que a situação clínica de Laurent Gbagbo era estável, e que o mesmo estaria a ser tratado optimamente, tendo em linha de conta o seu actual estado de saúde e a sua idade.

A sua defesa defende que “durante os anos de detenção, a saúde de Laurent Gbabo piorou, e dois anos de audiência afectaram-no “. 

“Caso não seja posto em liberdade provisória,  ele pode morrer”, referiram os advogados de Gbagbo.

De 73 anos, Laurent Gbagbo está preso em Haia desde Novembro de 2011.
O seu processo abriu a 28 de Janeiro de 2016, conjuntamente com o do antigo ministro da Juventude, Charles Blé Goudé, acusado dos mesmos crimes.

Eles são acusados de “crimes contra a humanidade”, durante a crise pós eleitoral que oficialmente causou três mil mortos entre Dezembro de 2010 e Abril de 2011.

A detenção do antigo Presidente da Costa do Marfim deve-se à sua alegada responsabilidade nos confrontos sangrentos que se seguiram às eleições de 2010.

Fonte:Jornal Notícias