O Tribunal Judicial da Zambézia está sem corrente eléctrica desde o passado dia 24 deste mês, devido a falta de recursos financeiros para a aquisição da energia pré-paga (Credelec).
Por conta desta situação, o funcionamento daquela instituição tem sido feita a meio gás, o que afecta as metas.
Nos Gabinetes do tribunal é possível notar computadores e diversos equipamentos utilizados para trabalhos internos desligados.
Sobre o assunto, o Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Zambézia, Paulo Cinco Reis, explicou que o órgão que dirige está sem dinheiro para garantir a compra da energia.
Segundo explicou, o Tribunal Judicial recebe anualmente pouco mais de 400 mil meticais para funcionamento, o que, de acordo com Cinco Reis, não chega para cobrir as necessidades.
“O problema é de insuficiências de verbas. Fizemos tudo que era possível, até por vias dos nossos cofres fizemos todas as ginásticas. Os valores correspondentes ao orçamento 2019 ainda não foram disponibilizados e por isso, só temos que aguardar” disse Cinco Reis.
O Tribunal Judicial da Zambézia vela, igualmente, pelos tribunais de nível distrital na componente de orçamento, apenas para garantir fornecimento de energia.
De acordo com Juiz Presidente os tribunais distritais neste momento estão iluminados sendo que não há motivos para alarme.
“Deste lado do tribunal Judicial devo dizer que é apenas um edifício que tem energia porque como sabe, temos dois edifícios, sendo que o principal está às escuras”.
O governador da Zambézia, Abdul Razak, diz que não tinha conhecimento da situação, contudo, referiu que a situação pode estar relacionada com a falta de gestão.
Razão reconhece que neste momento ainda não foi canalizado os orçamentos para assegurar as despesas de funcionamento porque o governo central estava a pagar os salários e o décimo terceiro vencimento aos funcionários da Função Pública.
” Neste sentido queremos apelar para que nos meses de Dezembro as instituições deve prever estás despesas e fazer gestão necessária para evitar situações do gênero”, exortou.
Fonte:O País