Em março, após decisão da Justiça, a empresa reconheceu mais de 70 mil motoristas como trabalhadores. Grupo também terá direito a receber férias remuneradas e salário mínimo. Uber
Luisa Gonzalez/Reuters
A Uber colocará em prática a oferta de planos de aposentadoria para motoristas no Reino Unido, meses após ser obrigada a conceder direitos trabalhistas a eles no país.
Em março, a Uber reclassificou mais de 70 mil motoristas como trabalhadores após decisão da Justiça do país. A empresa também afirmou que oferecerá outros direitos como férias remuneradas e salário mínimo.
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A companhia informou nesta sexta-feira (24) que vai contribuir com 3% da renda de motoristas para o plano de pensão. Os motoristas poderão escolher contribuir com um mínimo de 5% de sua renda no serviço.
Junto com a Uber, a entidade britânica GMB, que representa motoristas no país e pode negociar em nomes deles, defendeu que outras companhias de transporte por aplicativo, como Ola, Bolt e Addison Lee ofereçam direitos similares a seus motoristas.
O regulador dos planos de pensão do Reino Unido afirmou que a Uber tem dado “passos positivos” e defendeu que todas as empresas da chamada “gig economy” coloquem seus funcionários em planos de aposentadoria.
“A gig economy vai crescer mais conforme o Reino Unido deixa a pandemia e as empresas se recuperarem e é correto que todos os trabalhadores que contribuam para ela recebam pensões a que têm direito”, afirmou um porta-voz.
O regulador afirmou que vai fiscalizar as empresas que não envolverem seus trabalhadores “voluntariamente e imediatamente”, disse o porta-voz.

Globo Tecnologia

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