A União Desportiva de Songo entrou para o jogo, ainda que num estádio desconhecido, com a vantagem de três bolas a uma, e isso dava-lhe margem de manobra de poder jogar sem pressão. Aliás, o próprio técnico Chiquinho Conde não entrou a defender e colocou três homens na frente do ataque, nomeadamente Banda, Hélder Pelembe e Mário Sinamunda.
E foi isso que foi fazendo ao longo dos primeiros 15 minutos, deixando o adversário com a posse de bola, mas espreitando os contra-ataques.
Apercebendo-se que podia fazer melhor, subiu no terreno e chegou ao golo aos 17 minutos, por intermédio de Kambala, que respondeu positivamente ao cruzamento de Banda. Era o gelar do estádio, uma vez que o agregado chegava ao 4-1.
E mesmo com uma arbitragem tendenciosa, que deixou por mostrar várias cartolinas amarelas aos jogadores sudaneses, a equipa moçambicana não baixava os braços. Mas numa desatenção da defensiva da turma de Songo, Mussá restabeleceu a igualdade, ao minuto 30.
E foi com o empate que as duas equipas foram ao descanso.
No reatamento, os sudaneses queriam virar os acontecimentos dentro das quatro linhas, e não tardou que ainda nos primeiros 15 minutos tenham marcado o segundo por intermédio de Nelson, dando ainda mais esperanças ao Al Hilal, que já só precisava de um golo para igualar a eliminatória.
Mas mesmo com os cinco minutos dados pelo árbitro, a equipa moçambicana não permitiu mais golos e com o apito final festejou a passagem de grupos da Taça CAF, pela primeira vez na sua história.
Fonte:O País