A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) lançou terça-feira, na cidade de Maputo, a primeira edição da jornada científica denominada “Semama Cultural Moçambique-Portugal”.

O evento, promovido em parceria com o Banco Comercial e de Investimento (BCI), junta Moçambique e Portugal, através da Escola de Comunicação e Arte, da UEM, a Universidade Pedagógica (UP) e a Escola Superior de Música, Arte e Espectáculos (ESMAE), do Porto.

A efeméride é preenchida por diversas actividades culturais, com destaque para concertos musicais, debates sobre a investigação da música moçambicana e de Portugal, workshops e didáctica de ensino de guitarra.

Orlando Quilambo, Reitor da UEM, que presidiu a cerimónia de abertura, disse na ocasião que a cultura é um potencial riquíssimo para a formação do capital humano e afirmação do Homem na sociedade e um activo económico de grande valia, estratégico para o desenvolvimento local e regional, dinamizando o turismo, promovendo o crescimento económico e o emprego.

Referiu, igualmente, que a iniciativavisa promover a cooperação universitária, no âmbito da formaçãode docentes e discentes, bem como a troca de experiênciasentre os dois países.

Desejou que a troca de estratégias de investigação musicológica e das artes sirva para reforçar os laços de amizade e cooperação, em  benefício dos dois países e seus povos.

Acreditamos, por isso, que os nossos docentes e estudantes dos cursos que oferecemos encontrem neste evento um momento de encorajamento, como também uma oportunidade para reiterar o compromisso de melhorar cada vez mais a interacção com as comunidades, aliando-nos às instituições que lidam como a preservação do património cultural.

Apontou como desafio o levantamento e sistematização do nosso património cultural e traze-lo à universidade para ser estudado e orquestrado, ser introduzido no sistema de ensino e divulgado a nível internacional.

 “Com a plataforma de interacção pretendemos que as universidades dêem passos mais decisivos na investigação científica da riqueza melódica e seu posterior ensinamento nas nossas escolas. Valorizando a nossa cultura e contribuindo de certa forma a reafirmação contínua da nossa identidade, porque um país sem cultura é órfão de valores sublimes, perde identidade e hipotecando o futuro da sua geração”- disse.

Por seu turno, João Miguel, director da ECA, disse que a instituição que dirige, gradualmente está a ganhar o reconhecimento da sociedade devido ao impacto da visibilidade das suas actividades, destacando a formação de orquestras e bandas pela mão da sua instituição.

SAMUEL UAMUSSE

    Fonte:Jornal Notícias

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