Algumas empresas não licenciadas têm estado, nos últimos tempos, a promover serviços recorrendo ao uso de veículos aéreos não tripulados, vulgarmente denominados por drones, facto que tem estado a inquietar a Associação Moçambicana de Veículos Aéreos Não Tripulados (AMOVANT), entidade que interage com o Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM) para regular o uso destes meios.

Conforme avançaram, existem regras padronizadas que visam prevenir a ocorrência de acidentes ou outro tipo de danos em aeronaves, para além de estratégias de integração nas exigências do espaço aéreo que não estão a ser observados.

Segundo o “domingo”, é por este motivo que a AMOVANT lamenta o facto de os promotores dos referidos serviços não se aproximarem da entidade reguladora, o Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), para obterem esclarecimentos sobre o uso daquele tipo de meios.

Segundo a AMOVANT, os drones só podem ser usados por pessoas com idade igual ou superior a 18 anos.

A agremiação teme ainda que as pessoas que estejam à frente de tais empresas não tenham conhecimento básico relativamente às questões aeronáuticas.

No dizer de Ernesto Macamo, um dos vogais da AMOVANT, há indivíduos que ao usarem os drones acabam violando a privacidade das pessoas e instituições.

Recentemente, terá sido visto um drone a sobrevoar a zona de Xipamanine, na capital do país, área considerada crítica por ser zona de aproximação à pista do Aeroporto Internacional de Maputo.

Igualmente, segundo o jornal, têm sido vistas com alguma regularidade inúmeras filmagens das obras da ponte Maputo- KaTembe, sobre a baía de Maputo, assim como na zona da praia da Costa do Sol, áreas também críticas para manobras de aeronaves.

 

    Fonte:Jornal Notícias

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