PELO menos 20 carros chegaram, entre ontem e hoje, ao país, vindos da África do Sul com moçambicanos que prendem celebrar à Páscoa com as famílias. Já do Terminal Rodoviário e Internacional da Baixa e Junta partiram pelo menos cinco viaturas, algumas das quais com menos da metade de passageiros.
O número de saídas e entradas é considerado reduzido, comparativamente a igual período dos anos anteriores.
“O movimento verificado nesta Páscoa é idêntico a um fim-de-semana normal. Acredito que o fraco movimento seja causado pelas restrições impostas para conter a propagação da Covid-19, como a exigência do resultado do teste da Covid-19 e o encerramento das igrejas”, disse o presidente do Terminal Rodoviário e Internacional da Juntae da Baixa, Frederico Ambrósio.
A fonte referiu que, em ocasiões semelhantes, os transportadores na África do Sul já teriam solicitado o reforço de meios, devido a procura de transporte para Moçambique, daí que muitos veículos estão estacionados na Baixa e na Junta.
Referiu que a fraca demanda pelo transporte tem gerado prejuízos avultados aos operadores, uma vez que nalguns momentos chegam a transportar sete passageiros num carro com capacidade para 22 pessoas.
“Mantemos o preço das viagens, 350 rands para Johannesburg e 150 para Nelsprit. É complicado gerir a situação, pois as viaturas necessitam de manutenção para garantir viagens seguras”, lamentou, acrescentando que os operadores chegam a gastar além do que ganham com o trabalho.
Por outro lado, a demanda por autocarros para as províncias, na Junta, também era preocupante.
O “Notícias” constatou que até as 9.00 horas de ontem, nenhum autocarro havia saído do Terminal.
O fiscal de autocarros para as rotas interprovinciais, Vasco Domingos, contou que noutras ocasiões pelo menos sete autocarros já deveriam ter partido da Junta.
Fonte:Jornal Notícias