A ESPOSA do Presidente da República, Isaura Nyusi, quer o envolvimento de todos os actores nas actividades tendentes à protecção da mulher e criança, para tornar possíveis os propósitos dos programas sociais do Gabinete da Primeira-Dama.

Isaura Nyusi falava ontem, na cidade da Beira, em balanço do fim da sua visita de trabalho de quatro dias à província de Sofala. A Primeira-Dama manifestou total satisfação pela disponibilidade demonstrada pelos líderes comunitários, religiosos e parceiros de cooperação, no combate aos casamentos prematuros, gravidezes precoces e das doenças evitáveis.

“Terminamos a visita satisfeitos com as actividades efectuadas, e faço um balanço positivo, porque foi possível cumprir o programa e por ter sentido o envolvimento de todos naquilo que temos feito em busca de soluções para os problemas sociais. Constatámos que há problemas de casamentos prematuros, desenvolvimento humano, defesa das raparigas e mulheres, e temos a preocupação com o cancro do colo do útero e da mama, bem como a violência doméstica”, disse a esposa do Chefe do Estado, sublinhando que o mais importante é o comprometimento de todos nesta causa.

Na sua avaliação, depois de ter trabalhado com os diferentes actores, constata-se que há uma preocupação e envolvimento de todos na busca de soluções rápidas para os problemas.

Questionada sobre o atraso que se verifica no funcionamento da Escola Técnica e de Formação Profissional em Muanza, construída pela iniciativa do Gabinete da Primeira-Dama, em resposta ao pedido da população local, Isaura Nyusi disse que se trata da segunda fase, que vai precisar de mobilização de parceiros e outras pessoas de boa vontade para apoiar no apetrechamento deste estabelecimento de ensino.

Ontem, último dia de trabalhos, a esposa do Presidente da República procedeu à abertura da conferência nacional sobre o acesso à justiça e ao Direito em Moçambique, tendo congratulado o Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (IPAJ), organizador do encontro, por ter eleito o tema que promove a protecção da mulher e rapariga.

Sob o lema “IPAJ, Promovendo a Estabilidade Social da Mulher e Rapariga”, o encontro juntou quadros da justiça e das delegações da instituição provenientes de todas as províncias do país para discutir o acesso à justiça virada para a protecção da mulher e rapariga.

“É um momento ímpar, que servirá para discutir a problemática deste grupo vulnerável, oportunidade para os intervenientes do sector da administração da justiça e da sociedade civil debaterem e articularem à volta das melhores formas de prevenção e reacção contra os diferentes flagelos que afectam as mulheres e raparigas. Dados indicam que, durante o primeiro semestre do ano em curso, foram assistidos 1.758 casos de violência doméstica e 3.281 de protecção da criança e, em simultâneo, divulgam-se spots publicitários de sensibilização sobre estes temas”, disse Isaura Nyusi, acrescentando que compete ao Estado promover, coordenar e realizar acções tendentes à prevenção e combate aos crimes cometidos neste domínio.

Fonte:http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/politica/70832-viabilizacao-de-programas-sociais-primeira-dama-quer-actores-envolvidos.html

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