A VIDA de Michael Jackson chegará à Broadway num musical que incorpora as canções do “rei” da pop e será escrito pelo conceituado dramaturgo norte-americano, Lynn Nottage, vencedor de dois prémios Pulitzer.

Os produtores do musical anunciaram o projecto esta terça-feira sem revelar o título e disseram que pretendem fazer a estreia em 2020, dando conta que o mesmo será co-produzido por quem gere o património do falecido “rei” do pop.

Nottage, professor do Departamento de Teatro da Universidade de Columbia, foi recentemente aclamado por “Sweat”, uma peça sobre uma cidade operária da Pensilvânia que vê o surgimento de tensões étnicas com os imigrantes à medida que os empregos industriais desaparecem.

A peça, para a qual Nottage viajou à Pensilvânia para fazer pesquisa em primeira mão, estreou em 2015 e mais tarde foi vista como um olhar precursor sobre as pessoas que votaram no presidente Donald Trump.

O musical sobre Michael Jackson vai incorporar a sua música e terá coreografia de Christopher Wheeldon, um nome proeminente no balett.

Wheeldon escreveu trabalhos originais para o Royal Ballet em Londres baseado em “As Aventuras de Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, e “O Conto de Inverno”, de Shakespeare.

Em Nova Iorque, Wheeldon escreveu um balett e um musical baseados em “Um americano em Paris”, filme de 1951 com Gene Kelly inspirado na música de George Gershwin.

Resta saber como o próximo musical irá retratar Michael Jackson, que, em grande parte, tem sido visto como uma figura trágica desde a sua morte em 2009, embora o envolvimento de quem gere o seu património aumente as expectativas de que o trabalho se concentrará nas partes positivas.

Jackson ficou conhecido em criança por fazer parte dos “Jackson 5”, antes de alcançar um sucesso sem precedentes como artista a solo, com “Thriller”, de 1982, permanecendo como o álbum mais vendido de todos os tempos.

Michael Jackson morreu depois de ingerir propofol, um poderoso anestésico administrado pelo seu médico pessoal para o ajudar a dormir. O cantor tinha sido absolvido quatro anos antes de alegações de abuso sexual infantil, o que ele negou veementemente. (sapo.mz)

    Fonte:Jornal Notícias

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