PELO menos 221 pessoas, maioritariamente mulheres, beneficiaram, nos primeiros meses do corrente ano, em Sofala, de assistência psicossocial depois de sofrerem de violência doméstica.

Segundo o director provincial do Género, Criança e Accão Social, José Diquissone, que falava a propósito do 7 de Abril, classificou a situação da violência doméstica como sendo alarmante pelo que as autoridades tradicionais são, uma vez mais, chamadas a jogarem um papel de relevo na sensibilização das famílias.

Diquissone revelou que vários outros casos foram encaminhados aos sectores da Saúde, Justiça e ao Gabinete de Atendimento à Família Vítima de Violência Doméstica.

Como forma de estancar a situação, apontou a necessidade do diálogo nas famílias com vista a uma boa convivência.

Apelou aos líderes comunitários, religiosos e padrinhos a intervirem em casos de desavenças familiares, apontando que a solução de qualquer conflito doméstico passa pelo diálogo.

Por outro lado, advertiu à mulher a engajar-se nas tarefas de produção e produtividade e na alfabetização e educação de adultos, um processo para o qual aderiram este ano 1.324 mulheres.

Apresentou também que a província de Sofala realizou este ano 91 palestras sobre a erradicação dos casamentos prematuros e legalizou 110 associações femininas.

O director de Género, Criança e Acção Social em Sofala lançou ainda um apelo à mulher para que faça um aproveitamento correcto dos recursos naturais como a terra, água e chuva que tem vindo a cair regularmente.

O 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana, que se celebra no país sob o lema “Justiça, trabalho digno homens e mulheres unidos no combate à violência”, compreendeu várias realizações entre as quais a deposição de uma coroa de flores pela governadora Helena Taipo, para além de vários momentos de confraternização.

Fonte:http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/sociedade/66423-violencia-domestica-alarmante-em-sofala.html

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